Palavra de Taurina

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Touro e Capricórnio

   E de repente ele me disse: - Eu acho que estou te amando.
Assim, sem rodeios. Direto ao ponto. Sem ao menos me preparar psicologicamente. Eu, que esperava um beijo, me vi perdendo os sentidos. 
   E tudo ficou escuro, mas dentro de mim tudo estava bem claro. Era ele! Ele me dizendo que amava, que queria e que não ia abrir mão. Eu estava com o coração dele na mão e uma halls de melância na outra.
   Era surreal demais. Ali, no meio da rua, como cena de uma novela. Ele me parou, e falou bem baixinho no meu ouvido. Eu queria pausar aquela cena. Queria o controle do click. Pausaria a cena, tomaria o fôlego e pensaria no que fazer. Tinha medo de qualquer reação que eu pudesse expressar. Não queria mostrar felicidade demais e nem de menos. 
   Em um segundo passa um turbilhão de pensamentos que faz com que aquele seja o segundo mais longo da vida. E não sei como, mas de alguma maneira eu soube o que fazer. A gente sempre sabe, exatamente.
   Foi como se naquele momento tudo se encaixasse. O universo, então, voltou ao seu lugar. Os astros se alinharam e voltei à órbita. Tudo isso por causa de três palavras. Três palavras que todas nós, mulheres, desejamos a vida toda ouvir de um homem, e ali estava eu, sem pedir, sem esperar, ouvindo as tais palavras. E foi como se a vida toda eu soubesse que aquele momento existiria. Bem ali, no meio daquela rua, eu soube que nada nesse mundo substituiria você.  

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Meus anjos =)

Eu bem que queria poder falar de vocês. Eu queria poder descrever a emoção que é estar com vocês. O êxtase que toma conta de mim em cada momento com vocês. É um sentimento eufórico, que grita dentro de mim, numa busca incessante de querer se mostrar pro mundo, se fazer presente. E vocês se fazem presente. Presente em mim, na minha vid...a. Não precisa ligar. Não precisa escrever. Eu ouço a voz de vocês todos os dias na minha cabeça. Eu leio suas emoções, como se estivessem escrevendo dentro de mim. E vocês escrevem. Escrevem a nossa história. Escrevem esse amor lindo que temos uma por outra.



E os nossos momentos são tão nossos, que não dá vontade de dividir com ninguém. E sabemos que se dividíssemos ninguém entenderia. Nesse momento, não sou dona de mim e incrivelmente me adapto e me sinto parte de cada mania de cada uma de vocês. Eu me transformo em gestos e frases que não são minhas, mas que de alguma forma, naquele momento, me cai tão bem.


Eu viro o dedinho e a abaixadinha da Leli nas fotos, o aparelho e o sarcasmo da Layana. De repente eu perco a capacidade de entender piadas rápidas e minha risada mais parece com um soluço, como a da Barbara. Procuro conversar e entender o lado de cada um, como a Quel. E começo a me preocupar e a cuidar do jeitinho da Rachel. Mas também posso ser teimosa como a Márcia, pegar o absolut da Liz e chorar muito. Mas logo depois fico mansa, calma, feito a Mari até um bicho me morder e eu ficar “doce” e irredutível feito a Jaisah!


Então, foi um parágrafo um tanto infantil, mas acho que descreve bem o que eu quis dizer. Eu viro todas vocês quando estamos juntas. Acho que são essas diferenças que nos aproximam tanto e fizeram com que a gente se enxergasse nesse mar de gente.


Fico pensando se vamos ser assim daqui há um tempo ou até quando seguiremos nos amando e estapeando. E sinceramente, eu penso que esse amor vai durar vidas e mais vidas, pois não saberia o que fazer se no aniversário dos meus filhos não tivessem os nossos “derrama senhor”.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As tais taurinas . . .

Não se deixe enganar se vier a se deparar com uma taurina de 1,55m. Não importa o tamanho, taurinas sempre serão grandes. E podem ser tão agressivas quanto um homem seria capaz de ser. São um doce até que você as faça azedar.


É muito possível que na lista de namorados dela esteja desde o estudante de computação até o dono da galeria de arte. Ela se dá bem com uma variedade impressionante de pessoas. Não importa as diferenças, basta que as pessoas sejam verdadeiras. Acho que isso acaba aumentando as chances de quem quer conquistá-la.

Ao contrário das arianas, uma taurina não dá tanta importância assim ao fato de que você acompanhou uma mulher com os olhos. É preciso realmente mais pra provocar a ira de uma taurina porque uma vez que isso aconteça, não há rodado de baiana nem Deus que acuda. Não teste demais a paciência dela.

Desde pequena as nativas de Touro tem uma espécie de sensualidade natural. O jeito de andar ou até o desproposito do movimento das mãos tem qualquer coisa de sensual, o que contrapõe o jeito marrento que ela assume às vezes quando percebe que as pessoas não estão retribuindo sua dedicação e fidelidade. E o melhor para se evitar numa taurina é, sem sombra de dúvida, o mau humor dela. Se você quer que ela não faça alguma coisa, mande-a fazer. É possível que elas contrariem só pelo prazer de contrariar.

Elas são um pouquinho materialistas, devo avisar. Sem dúvida elas não vão se importar nem um pouco se você lhes oferecer um shopping e um credit card. Mas apesar da aparente personalidade consumista, elas são inteligentes e o materialismo das taurinas assume uma postura mais consistente do que o normal. É que essas mulheres têm uma relação muito forte com tudo que afete os seus sentidos. O cheiro de um perfume, a textura de uma pele ou o gosto de um beijo a afeta de uma forma diferente que as outras mulheres do zodíaco porque seus sentidos têm uma rara conexão com sua alma. (falei bonito agora). Então como ela tem um sentido apurado das coisas é muito importante que os meninos com quem ela se relaciona estejam a altura de seus pré-requisitos. Gente desleixada e lugares bagunçados lhe dão nos nervos.

Taurinas são duras na queda. Não ficam choramingando por aí... Não deixam que as emoções interfiram em suas qualidades práticas. Então se alguém elege uma taurina para causar, tirou na loteria. Ela é capaz de trocar lâmpadas enquanto o bolo estiver no forno. É só carinho e beijos, mas é forte o suficiente para encarar as tempestades por si própria. Pode o mundo estar acabando e ainda assim fazer uma piada pra você sorrir.

Como eu disse... elas são grandes, no melhor sentido da palavra.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Para você.


Nua e crua. É assim que você me vê e assim você me ama. Eu não preciso consertar minhas manias, deixar de lado meus caprichos por um medo infantil de que você não vá gostar. Porque esse sentimento é tudo, menos infantil. Você é tudo, você é homem. E é de verdade. E me pega no colo quando o que eu quero é chorar, reza comigo quando parece que tudo vai desabar, sorri das minhas brincadeiras e palhaçadas e me faz sentir verdadeiramente única. Eu me sinto doada, inteiramente. E recebo em troca. Isso de não precisar cobrar, sabe? Simplesmente receber, porque se tem.

Claro, até tem uma implicância aqui, outra ali. Tudo normal. O que me dá medo é essa coisa grande que eu sinto por você. Eu diria que é amor, se eu não tivesse conhecido o amor tanta e outras vezes. Diria que é amor, se eu não tivesse amado outras pessoas antes. Mas eu sei como o amor é, já fiquei cara a cara com ele, sei o gosto que ele tem e não é o mesmo. É como se quando você me abraçasse, acabasse qualquer dor dentro de mim. Não cabe uma tristeza dentro de um abraço seu.

E a saudade... Ai, meu Deus, essa saudade! É um alvoroço toda vez que você se vai para longe de mim. Basta um dia e pronto, lá estou contando as horas pra te rever. E como canta meu coração ao te ver de novo! Eu poderia dizer agora: "É amor, é amor! Eu tenho certeza que é amor", mas não digo. Alguma coisa dentro de mim diz que não é pra ser amor.

Você não se parece em nada com tudo o que eu já vi. São outras cores, outras texturas. Amor a gente sente como se quase pudesse tocar. Mas o que eu sinto eu sei que não posso. Sei que não é amor. O que é, então? Não sei. Mas é maior.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fora da Rotina




Não é nada com você. Acredite, o problema não tem nada a ver contigo. É sempre assim. Não dura muito comigo. Não nasci pra rotina. Sou feita de começos. De primeiros pedaços. Tudo sempre perde a graça antes de chegar no recheio.
Eu deveria chorar, me esperniar e indagar porque eu sou assim, mas não. Acho que sou mesmo bem louca por gostar de ser assim, de vontades passageiras, por ser desesperada por começos termináveis. Sou apaixonada por você no primeiro beijo. Vou te amar incondicionalmente no nosso primeiro sexo, mas por favor, jogue fora meu telefone junto com a camisinha.
Não reciclo momentos. Sou muitas pra viver de uma coisa só. De um só gosto, um só amor, um só sentimento. Vim ao mundo assim e por enquanto aceito essa minha incessante vontade de experimentar tanta coisa. Não fique bravo. Vai por mim, mais um dia e seríamos capaz de entediarmos um ao outro numa cama macia, tomando um vinho. É essa a minha verdade e é isso que me torna, como diria Cazuza, um veneno anti-monotonia.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Deixei meu sapatinho . . .


Já me disseram, sim, que Papai Noel não existia. Mas com tantas mentiras, enganos e futilidade no meu mundo eu prefiro acreditar numa coisa boa. Quero acreditar que há uma pessoa que esteja disposta a dar presentes para outras pessoas que nem conhece. Ou conhece, sei lá. Não sei bem o que é um Papai Noel. Se é só uma pessoa comum com bom coração ou se é uma espécie de Deus com espírito natalino.

E todo Natal eu espero coisas boas. Não almejo presentes, almejo felicidade. Penso em todo o ano que vivi e peço, mentalmente, mais sabedoria e compreensão pro próximo ano. Engraçado, porque esse processo deveria acontecer no ano novo, que é quando desejamos muitas coisas boas e fazemos uma pequena retrospectiva na cabeça. Porém comigo é sempre diferente. Acho que acredito mesmo nesse tal espírito natalino, Papai Noel, sei lá.

Acho que acreditar nisso faz de mim mais eu. Mais escancarada, mais moleca. Como quando eu era criança e ganhava caixas enormes de presentes e era como se aquilo preenchesse todas as janelinhas que havia em meu sorriso. Porém hoje o que eu peço a você, Papai Noel, é que coloque o que de bom você tiver, no sapatinho que deixei. Alegria, viagens, amigos, gargalhadas, seriedade, paciência, mas se só tiver uma Barbie Rapunzel eu aceito também. Só quero coisa boa! Aceito até umas palmadas se for pra me consertar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Amo o verão! Amo o calor, o sol, o clima. Verão traz uma coisa boa no coração da gente. Só tem uma coisa que me faz mais feliz que o verão em si, a tarde de verão. Não tem manhã ensolarada, surfista no topo da onda, picolé barato de praia que me faça suspirar mais do que uma tarde de verão.

Deitar na rede depois daquele bom banho, sentindo o corpo com aquela ardência suave do sol do dia inteiro e – de repente – ser beijado por aquela brisa leve e risonha que te traz cheiros, sensações, lembranças, sono…

O passeio pela praia com o namorado, com os amigos, com a família. Guerra de areia, dar estrelinhas, sorvete da paradinha… hum! Ou até mesmo caminhar sozinha, sentar pra olhar o mar e deixar o Jack rolar até o iPod acabar a bateria pra te lembrar que você tem casa e que, infelizmente, não é ali.

É como aquela propaganda do Pão de Açúcar, “O que faz você feliz?”, e eu sempre remeto todas as coisas que são citadas a uma tarde de verão. O sol se pondo, o mar embalando, os passarinhos cantando, o vento soprando e eu, mais uma vez, me apaixonando!